Câmara homenageia mães igarapeenses
A Câmara Municipal realizou no dia 12 de maio, Solenidade de Moção de Aplausos às mães igarapeenses.
Publicado em 19/05/2023 14:02 - Atualizado em 31/05/2023 13:06
A Câmara Municipal de Igarapé realizou no dia 12 de maio, Sessão Solene em homenagem ao Dia das Mães. A solenidade foi marcada pela emoção e pelo sentimento fraterno da maternidade. As mães foram agraciadas com uma placa concedendo voto de aplausos pelo exemplo de mãe, referência familiar e por sua contribuição na formação da sociedade igarapeense.
A história das homenageadas foi contada ao público e como fator comum todas traziam a simplicidade e a dedicação. São mulheres que, exercendo o papel de mãe, se tornaram exemplos de coragem e persistência, em nome do amor incondicional e único. A homenagem é uma forma de reconhecer a importância destas senhoras que contribuem para a formação dos cidadãos de Igarapé.
As homenageadas foram: Ângela Antoniete Chaves Do Espírito Santo, Aparecida Hermógenes Da Silva, Aricelma Da Silva, Dione Angélica Silva Palhares, Dolores De Carvalho Henriques, Glória Do Natal Peichoto De Oliveira, Lindalva Cândida De Rezende, Maria José Da Cunha Oliveira Chaves, Maria Sebastiana Ribeiro, Nadir Ferreira Campos, Percília José Correia Da Silva, Taiane Cristina Do Carmo Dos Santos.
Prevista na Resolução 144 aprovada no dia 17 de fevereiro de 2012, que "Institui Homenagem ao Dia das Mães na Câmara Municipal de Igarapé e dá outras providências", tem o intuito de homenagear as mães igarapeenses.
Para acessar as fotos desse evento, clique aqui.
Conheça a história das homenageadas:
• Ângela Antoniete Chaves Do Espírito Santo
Ângela Antoniete Chaves do Espirito Santo, nascida no dia 31 de janeiro de 1952, no município de Bambuí, Minas Gerais. Teve dez irmãos, perdeu sua mãe Antonieta Magalhães Chaves, aos dez anos de idade. Seu pai José Joviano Chaves Filho casou-se novamente. Ângela não teve boa convivência com sua madrasta, desta forma teve uma infância sofrida. Ajudou a cuidar de oito irmãos do segundo casamento de seu pai. E em meio as dificuldades conseguiu terminar o ensino médio, depois de algum tempo foi trabalhar em Belo Horizonte.
Em Belo Horizonte, conheceu seu marido Vitório do Espírito Santo e se casaram no dia 28 de novembro de 1983. Depois de se casarem, foram morar em Vitoria no Espírito Santo. O casal teve um filho chamado Bruno Augusto. Após quatro anos de casados Vitorio veio a falecer. Deixando Ângela e Bruno sozinhos. Eles passaram muita dificuldade, e assim Ângela decidiu retornar para Belo Horizonte, onde morou por alguns anos.
Em 1999, veio então para o município de Igarapé, onde trabalhou na Fazenda Solar por muitos anos até aposentar.
Em meio a tantas dificuldades em sua vida, conseguiu sempre com um sorriso no rosto superá-las, sendo sempre uma pessoa muito amada e uma ótima mãe. Hoje seu filho bruno, tem quarenta anos, e lhe deu uma linda neta, Ana Carolina, atualmente com vinte anos, para quem é uma excelente avó. Eles são uma linda família, na qual Ângela, muito grata vive feliz.
• Aparecida Hermógenes Da Silva
A senhora Aparecida Hermógenes da Silva, mais conhecida como dona Cida, nasceu em 17 de abril de 1963, na pequena cidade de Ouro Branco, Minas Gerais.
Quando criança, mudou-se para Igarapé, em 1970, juntamente com os seus pais, o senhor Luiz Eduardo Moreira e a dona Idalina Claver Moreira e mais 9 irmãos, sendo ela a filha caçula das mulheres.
Vivendo em Igarapé ela conheceu, namorou e casou-se com o senhor José Lazaro da Silva no ano de 1983. Teve seu primeiro filho em julho de 1984, o segundo em setembro de 1986 e a última filha em 1991, constituindo assim a sua família.
Dona Cida continuou construindo a sua vida aqui no município. Estudou e se formou em técnica de Enfermagem, atuando na área da Saúde até meados de 2005, quando se juntou ao marido e aos filhos em um pequeno comércio varejista do ramo da construção civil, no bairro Novo Horizonte.
No ano de 2010, sofreu a dor da separação física do seu segundo filho (aos seus 23 anos de idade), que veio a falecer em um acidente de trânsito. Apesar dessa grande perda e dessa dor inestimável, nunca perdeu sua fé em deus e na própria vida, fortalecendo o seu amor pela sua família e pela vida que ela continuou a seguir. Confortada por Deus, familiares e amigos, seguiu adiante (forte e resiliente), no seu trabalho e na sua comunidade, a qual sempre se dedicou carinhosamente à diversos trabalhos, sociais e religiosos.
Dona Cida completou recentemente seus 60 anos de idade. Atualmente, continua atuando em sua comunidade, como ministra da palavra na igreja católica e demais atividades, além muitos trabalhos sociais.
Dona Cida é conhecida por sua simplicidade, bondade, generosidade e carisma. É uma mulher forte, corajosa e benevolente. Inspira a todos que a conhecem, seja pelo seu jeito de ser, pelo que faz, ou simplesmente por ser a mulher a qual veio se tornar.
Uma mulher bondosa, querida e honrada!
• Aricelma Da Silva
Aricelma da Silva nasceu em 23 de setembro de 1966, filha de José da Silva Couto e Olímpia Emília da Silva, e neta de Celuta Ribeiro da Silva.
Durante muitos anos, Aricelma trabalhou na escola, dedicando-se à educação e ao desenvolvimento de crianças e jovens. Atualmente aposentada, ela continua sua missão de ajudar os outros através do trabalho voluntário na comunidade. Sua bondade e empatia são admiradas por todos que a conhecem.
Aricelma é mãe de dois filhos e tem cinco netos, que são a alegria de sua vida. Embora tenha passado por momentos difíceis, como a perda de seu marido, ela sempre manteve sua força interior e seu espírito positivo. Sua presença é uma bênção para todos que a cercam.
Mora em Igarapé há quase 57 anos, e a cidade é um lugar muito especial para ela. Aricelma é uma pessoa muito querida por todos que a conhecem e sempre está pronta para ajudar quem precisa. Sua generosidade e compaixão são inspiradoras, e ela é um exemplo a ser seguido por todos que desejam fazer a diferença no mundo.
• Dione Angélica Silva Palhares
“Dione Angélica Silva Palhares nasceu em Igarapé, no dia 6 de agosto de 1943. Filha de Miguel Henriques da Silva e Rosa Angélica do Prado. Estudou da 1ª a 4ª série na Escola Estadual Professora Maria de Magalhães Pinto e da 5ª ao 2º grau, cursou no Colégio Nossa Senhora da Piedade, em Belo Horizonte. Mais tarde, em 1981, concluiu o curso de Pedagogia com especialização em Administração e Supervisão Escolar, no Instituto de Educação de Minas Gerais.
Iniciou sua carreira de professora primária na Escola Estadual Professora Maria de Magalhães Pinto, onde além de professora, exerceu a função de vice diretora e diretora.
Casou-se com Geraldo Henriques Palhares e realizou seu grande sonho: ser mãe! Dione e Geraldo tiveram 6 filhos: Dálcio, Ulysses, Henrique, Amélia, Júlia e Brígida. Destes filhos vieram 16 netos e 6 bisnetos. A todos, mostrou o que é o amor em toda sua força e sentido.
Sua frase marcante: meus filhos, o mais belo poema que deus me deu!
Mesmo com as adversidades da vida, Dione continua guerreira, lutando sempre pela felicidade e bem-estar dos que ama, sem exigir nada em troca. Pratica pilates, participa do Coral de Igarapé, Canto das Águas, faz aula de crochê e está sempre contribuindo nas escolas, com palestras e visitas.
Sempre muito carinhosa e prestativa, Dione é presente na vida dos filhos, com muito amor e carinho. Seu espírito é admirável porque é incansável. Dona de uma sabedoria ímpar, enche de orgulho todos que convivem com ela.
O sucesso de seus filhos tem um nome, o seu. Uma mãe incrível e completa. As responsabilidades de uma mãe podem ser exaustivas e, ao mesmo tempo, extremamente gratificantes. Por isso, o valor dessa guerreira é incalculável. Dione, tenha certeza, todo esforço até aqui valeu a pena!”
• Dolores De Carvalho Henriques
Nascida, em 7 de fevereiro de 1946, sendo filha de: Antonio de Souza Carvalho e Percilia Cândida Rodrigues, natural de Conceição de Itaguá (Brumado) vindo para Igarapé com 8 meses de idade tendo mais 4 irmãos: Zé Capoio, Pató, Coelho e Eustaquio. Ela começou sua caminhada desde cedo tendo que cuidar de seus irmãos. Aos 20 anos de idade casou-se com Sebastião Henriques da Silva, com quem foi casada por 13 anos, ficando viúva com 6 filhos, a mais velha com 13 anos e o mais novo com 3 meses de nascido. Sua vida foi árdua e de muito sofrimento tendo que sair pra trabalhar e trazer o sustento para seus filhos, lavava roupas nas casas, buscava lenha e vendia dobradinha. O tempo foi passando e hoje com seus filhos todos casados, sendo avó de 13 netos e 5 bisnetos.
Em 2008 começou a participar do “Igarapé Bem Temperado” mostrando suas habilidades na culinária. Hoje é carinhosamente chamada de "Mestra Dolores" abrindo sua cantina fazendo suas comidas caseiras sempre fazendo sua boa ação, distribuindo pratos de comida. Com a pandemia ela resolveu fechar sua cantina, mas continua sempre com seu jeito doador e de mãe protetora. Aos 77 anos, hoje é um grande exemplo pra todos nós.
• Glória Do Natal Peichoto De Oliveira
Nascida no dia 25 de dezembro de 1953, na cidade de São Sebastião do Maranhão em Minas Gerais, Glória do Natal Peichoto de Oliveira, filha de Geraldo Epifanio Peichoto e Maria Teodoro dos Santos. Casou-se com Adami Eustáquio de Oliveira, quando começaram suas vidas juntos em parques de diversões e circo, até o dia em que vieram morar em Igarapé, no bairro Ipanema, onde criaram seus quatros filhos, Valnei, Lidney, Ariane e Ariadne. Viveram neste bairro por aproximadamente onze anos, passaram dificuldades e momentos difíceis, mas com muito amor e felicidade faziam teatros em família nas praças e bairros de Igarapé, depois se mudaram para o bairro Novo Horizonte também em Igarapé, onde tiveram mais uma filha Ariagne. Sempre trazendo alegria e diversão para todos, continuavam seus trabalhos de teatro com seu grupo pirilampo criado pelo seu marido. Em 2013 seu esposo Adami faleceu, onde ficou a saudade e também a certeza do dever cumprido, até os dias atuais a família continua alegrando a todos com teatros e brincadeiras. Esta mulher forte e guerreira continua sendo a rocha dessa família, sempre alegre, confiante, e com uma fé gigantesca, fica nosso agradecimento e a certeza que tudo o que faz é de coração. A família e os amigos agradecem a deus por sua vida e que deus sempre a abençõe.
• Lindalva Cândida De Rezende
Lindalva Cândida de Rezende é filha de Marcos e Joversina, nascida em Itatiaiuçu, esposa do ex-vereador Ildeu Gabriel de Rezende, mãe de Cibely e Philipe, avó de Mariana e Maísa e bisavó do José Henrique. Uma mulher na vanguarda dos direitos da mulher, com muita luta formou em magistério e lecionou até a sua aposentadoria.
A palavra generosidade é a que mais se assemelha com ela, as portas de sua casa sempre foram um porto seguro para os familiares e amigos. Um momento que ficou marcado na cabeça de uma amada sobrinha, foi sua primeira festa de aniversário, segunda ela: “foi a tia Dalva que fez pra mim. Obrigado tia, mãe, avó e bisavó, tia Dalva!”.
• Maria José Da Cunha Oliveira Chaves
Nascida no dia 08 de abril de 1964 em Itaguara - Minas Gerais, Maria José da Cunha Oliveira Chaves é a nona filha de Aguilar Mateus (tropeiro e político) e Jandira de Oliveira (dona de casa e mãe de 11 filhos), nasceu e residiu em Itaguara até a juventude, quando se casou com Rafael de Mendonça Oliveira Chaves, um empreendedor que quando se conheceram era açougueiro em Itaguara. Muito jovem foi estudar pedagogia em uma faculdade de Divinópolis, e ainda na faculdade teve seu primeiro filho Rafael Mateus. Nesse momento a professora descobriu sua outra vocação, ser uma mãe brilhante.
Em 1991, mudou-se para Belo Horizonte, devido ao trabalho de seu marido. Após alguns anos em BH, por laços familiares de Rafael e por oportunidade como concursada do estado, mudou-se para Igarapé. Em Igarapé, Maria realmente constituiu sua carreira (como mãe e professora) morando inicialmente no bairro Novo Horizonte, posteriormente no Centro e no Três Poderes. Criou seus três filhos. João Vitor e Isabela, que apesar de nascidos em Belo Horizonte, são igarapeenses de criação.
Nas escolas em que trabalhou, Santa Chiara e Magalhães, Maria José fez grandes amizades e alfabetizou incontáveis jovens da cidade. Sempre lembrada com carinho por seus alunos e colegas, graças a sua competência e dedicação ao trabalho. Maria José se dedicou também ao desenvolvimento da educação igarapeense, como funcionária da secretaria de educação do município de Igarapé, fez um trabalho memorável.
Em 2003, Maria José depois de muita luta perdeu seu filho mais velho, Rafael faleceu aos 14 anos, vítima de uma doença cruel chamada leucemia. Nessa fase difícil, com quase dois anos de idas, vindas e internações do Rafael no hospital contou com a ajuda de Cleonice, outra mulher notável, que foi peça fundamental na criação dos filhos e afazeres da casa. Após a pior perda imaginável, maria josé continuou se dedicando ao trabalho e manteve seu emprego como alfabetizadora na Escola Magalhães até 2014, ano em que se aposentou. Uma vez aposentada, Maria pode se dedicar exclusivamente a sua outra profissão, em 2016, foi promovida a avó. Nesse ano, nasceu seu primeiro neto, vitor que trouxe muita alegria para sua vida.
Aos 57 anos foi diagnosticada com câncer de mama, precisando submeter-se a vários procedimentos dolorosos e invasivos, mas com ajuda de seus familiares e amigos e sua fé inabalável passou por mais este percalço. Mulher forte, guerreira, com coração gigante, dona de uma bondade sem igual e educadora excepcional, assim é conhecida pelas pessoas. Hoje, com 59 anos, Maria José tem dois netos (Vitor e Guilherme) e dedica seu tempo em cuidar de sua família, das suas tarefas na igreja e em ajudar as pessoas.
• Maria Sebastiana Ribeiro
Maria Sebastiana Ribeiro, mais conhecida como Léia, nasceu em 19 de janeiro, na cidade de São Gonçalo do Rio das Pedras, mas aos 15 anos mudou-se para a cidade de Igarapé, onde reside até hoje. Léia casou-se com Maurício Firmino, e ambos foram comerciantes na cidade.
Dona Maria, como é carinhosamente chamada, ficou conhecida por ajudar muitas pessoas na cidade, contribuindo com seus conhecimentos como a primeira professora de seu bairro local, onde também deu aula pelo projeto Rondom, no bairro Pousada Del Rey. Ela foi a terceira família a morar no bairro e fez grandes amizades com os moradores locais, como o senhor Piu (pai da Nilce Flor de Maio), dona Olga (mãe do Gabiru e do Abelino), dona Luiza (mãe do Armindo e do Depaulo), entre outros. Dona Maria também participou de vários projetos sociais e foi uma das integrantes da associação de bairros do pousada, na gestão do presidente Enicio Maximiliano, conhecido como Rukinho.
Além de seus filhos biológicos, dona Maria adotou informalmente seis crianças, recebendo o apelido carinhoso de mãe de todos. Ela é uma mulher de fibra que passou por duas cirurgias de câncer, problemas cardiológicos e outras adversidades, mas não se entregou aos nãos de uma sociedade, impulsionada por valores que muitas vezes são esquecidos, como deus, amor, família e empatia ao próximo.
Hoje, dona Maria é avó de cinco netos e é muito grata pela cidade de Igarapé, onde ela encontrou uma comunidade acolhedora e solidária. A biografia de dona Maria Sebastiana ribeiro é uma história de perseverança, coragem e amor, e um exemplo inspirador para todos nós.
• Nadir Ferreira Campos
Em 04 de novembro de 1944, nascia Nadir Ferreira, filha mais velha do casal Oladin Ferreira Guimarães e Nelita José Lopes.
Nadir nasceu na fazenda Capão Grande, município de Mateus Leme, filha de fazendeiro produtor de queijo e criador de vacas leiteiras. Cresceu na lida da roça com seus cinco irmãos. Casou-se com Concesso Campos Cordeiro e em um belo dia de São João, Nadir deu à luz a sua primogênita Maria Aparecida, linda e de olhos azuis. Depois vieram seus outros seis filhos (Ronaldo, Vanderci, Silvana, Jorge, Simone e Cristiano).
Com muita dificuldade e trabalho na roça, criou seus filhos com seu marido concesso. Mudaram-se para Igarapé com as crianças ainda pequenas em busca de melhor qualidade de vida e educação para os filhos.
Sempre muito trabalhadora teve várias profissões, entre elas: foi costureira, bordadeira, cabelereira, salgadeira e cozinheira, também conhecida como Mestra Nadir Campos. Nunca deixou a peteca cair, sempre uma grande auxiliadora do marido, uma mãe leoa. Nessa trajetória sua maior tristeza foi a morte do marido em 2009, por acidente.
Nadir já está na 5ª geração com 7 filhos, 9 netos, 7 bisnetos e 1 tataraneto. Essa grande família continua se reunindo a beira do fogão da matriarca com suas delícias.
Imagine só que aos 78 anos Nadir casou-se novamente, com Jair Batista Reis, afinal a vida não para.
• Percília José Correia Da Silva
Percília José Correia da Silva, conhecida como Pia, nascida no dia 03 de setembro de 1971, em Janaúba, filha de Joaquina José Correia.
Hoje com 51 anos, casada com Vicente Gonçalves da Silva, conhecido como Paizinho, reside na cidade de Igarapé há 38 anos. Mãe afetuosa de 3 filhos: Edson, Renata e Rafaela, e avó de 4 netos, Cristiano, Danielly, Kamilly e José Felipe. Tem uma imensa paixão por sua nora Fernanda e pelo genro Felipe, e os tem como filhos.
Nunca trabalhou fora, sempre dedicada a cuidar de seu marido, filhos e netos. Atualmente mora no bairro Panorama.
É uma mulher de coração imenso, sempre solidária e acolhedora. Tem imensa alegria em ter sua casa cheia, e poder ajudar a quem necessita. Como qualquer outra pessoa, tem suas dificuldades, mas sempre está com imenso sorriso no rosto e disposta a ajudar a quem precisa.
• Taiane Cristina Do Carmo Dos Santos.
Natural de Gravataí, Rio Grande do Sul. Nascida em 29 de março de 1996, é filha de Jacira do Carmo Ferreira e Noel Rocha dos Santos (in memorian). Em uma família de 4 irmãos. Como uma memória de infância, se lembra da casa de madeira com dois cômodos que seu pai construiu sozinho, ainda quando moravam em Gravataí. Sua mãe sempre ativa e trabalhadora, fazia salgados para vender e ajudar no sustento da casa.
Aos 10 anos, mudou-se para Betim (cidade da família materna), e ali viveu toda sua adolescência. Em um bairro periférico, com acesso limitado a atividades de cultura, lazer e fortalecimento da educação, conviveu com muitas amigas de escola que se tornaram mães precocemente, vizinhos perdendo a vida para o tráfico, e pessoas em situações extremas de vulnerabilidade social.
Em uma situação improvável para sua realidade financeira e contexto familiar, cursou Fisioterapia na PUC Betim, sendo aluna bolsista de programas governamentais de acesso ao ensino superior (PROUNI/FIES).
Sua trajetória acadêmica não foi fácil. Trabalhava no shopping para custear os gastos com a faculdade, transporte e alimentação. Aos 22 anos engravidou da sua primeira filha, Ana Lua. O que a fez ter mais dedicação aos estudos, e não desistir de um sonho.
Formou-se durante a pandemia, e a espera de sua segunda filha, Lívia. Em meio ao caos do isolamento social, maternidade e início de carreira, buscou formas de se manter ativa em sua profissão e ao mesmo tempo viver sua maternidade. Ingressou na área da estética, como fisioterapeuta dermatofuncional, e atualmente tem seu consultório, onde recebe mulheres com diferentes vivências e histórias de vida, e pode ajudar na renovação da sua autoestima com um pouco de cuidado e atenção.
Taiane mora em Igarapé há três anos. Esposa de Rafael Webert, mãe de duas filhas, tem nossa cidade como sua segunda casa. Se sente tranquila em poder criar suas filhas em um ambiente agradável para o convívio familiar e convivência com pessoas de bem.
Taiane considera a maternidade real, um ato político, de doação e amor. E espera que um dia todas as mulheres possam se aposentar por tempo de atividade exercida como mãe.
por Câmara Municipal de Igarapé